Pérolas do comentarista Neto da Rede Bandeirantes

Eu sei que vai ter muito corinthiano repudiando esses meus comentários, mas como eu não faço média com ninguém, vou escrever tudo que penso a respeito dele, algo desejado por mim faz tempo e já estava entalado na garganta faz tempo. Vamos lá:
1- Mesmo sendo corinthiano, para mim esse jogador nunca foi craque, apenas um bom jogador que se destacou pela bola parada. Como ele tiveram tanto e outros melhores jogadores como Marcelinho Carioca (10 títulos pelo Corinthians), David Beckham, Branco (lateral da seleção brasileira de 94), Marcos Assunção entre outros. A diferença é que o Neto se destacou ao ganhar o primeiro campeonato brasileiro pelo Corinthians em 1990 e alguns gols bonitos. De resto não me lembro mais de nenhum título dele. Bom jogador é uma coisa, agora craque é outra coisa totalmente diferente. Essa é a imagem que o torcedor corinthiano mais antigo tem dele e que o mesmo sabe utilizar muito bem usando ela [sua imagem] em seu favor, do contrário dificilmente alguém saberia que é Neto e tão pouco acredito que teria espaço na mídia.
2- Cabe lembrar que Neto nunca foi um bom exemplo de profissional e muito menos de cidadão, pois o mesmo chegou a dar declaração de quando era jogador fez corpo mole para derrubar treinador e quem não se lembra de seu cuspe na cara de um juiz chamado Aparecido. Hoje Neto em seus comentários o defensor da ética, moral e bons costumes.
3- Hoje o comentarista Neto é muito mais famoso pela suas declarações polêmicas e brigas com companheiros de televisão, profissão, jogadores, técnico e longa é a lista de suas brigas, do que pela qualidade de seus comentários.
4- Com a saída de José Luiz Datena da Bandeirantes para a TV Record(mais tarde Datena acabou retornando) Neto, então comentarista do programa SP Acontece, acabou assumindo a vaga do apresentador mudando o nome de seu programa Os donos da bola, que permanece até hoje.
5- Programa esse desprovido de qualquer imparcialidade, Neto se aproveita de seu espaço para atacar seus desafetos pessoais principalmente Valdívia e Luís Felipe Scolari, atualmente técnico do grêmio e como venho observando não há um dia sequer que esse programa não tem alguma notícia referente ao Valdívia. É problema pessoal ou não com o jogador? E o que dizer das provocações a Felipão com a frase: “gol da Alemanha”?
6 – Neto costuma agir da seguinte forma: se o jogador vem ao seu programa, ele faz elogio, caso contrário ele desce o pau. Vocês acham que a briga com Valdívia e Felipão se deu por qual motivo?
7- Apesar de ser corinthiano eu acho uma tremenda sacanagem o que esse comentarista faz em relação ao Palmeiras, além de torcer contra procura minimizar as vitórias dessa equipe, esculhambar suas derrotas, não porque é torcedor corinthiano mas porque teve um entrevero com o presidente do Palmeiras Paulo Nobre, e o mesmo irritado com Neto, proibiu que seus jogadores fossem ao seu programa. Cadê a parcialidade?
8-  Há mais ou menos alguns meses, Neto, conselheiro do Corinthians, vem usando seu espaço para bater na tecla de renovação do jogador Paolo Guerreiro e de uns tempos para cá esse insistência vem se intensificando, a minha pergunta como a de muitos que eu acredito é qual o interesse na renovação desse jogador? Não estou entendendo!.
Sem contar os infinitos elogios ao jogador Alexandre Pato que segundo o comentarista é o “grande craque” do futebol brasileiro, tanto é que saiu pelas portas do fundo do Corinthians e joga uma ou outra partida bem pelo São Paulo.
9- Talvez o maior absurdo de todos ao meu ver é que Neto indica jogadores em seu programa ao vivo para o Corinthians (onde ele é conselheiro) e outros times sem o maior pudor. Diante disso como não levantar suspeitas?
10 – Suas brincadeiras e perguntas estupidas com os ex-jogadores e agora comentarista Ronaldo e Veloso é de causar indignação. Sexta-feira passada dia 25/04, Neto em mais um de seus comentários infelizes perguntou à Veloso se ele gostava de espanhola, devido a uma reportagem envolvendo algo relativo a Espanha. Vejam bem, em pleno horário de almoço, onde crianças costumas assistir. Sem contar as gracinhas em relação a moça do merchan feito durante seu programa, pois além de trata-lá como um objeto, da para se perceber o constrangimento da moça. Agora eu fico me perguntando: E se ela for casada? Como que fica? Será que ele já parou para pensar?
11- Neto não costuma para pensar na hora de falar tanto é no dia do clássico entre Palmeiras X São Paulo o mesmo disse que o time do São Paulo iria ganhar de 4 x 0 do time do Palmeiras dentro da casa palmeirense, mexendo com o brio dos jogadores palmeirenses, fazendo-os entrar mais motivados para o clássico. No outro dia Neto foi alvo de chacotas por parte da torcida do Palmeiras nas redes sociais.
12 – Se for falar de todas suas perolas escrever aqui no blog não seria o suficiente, mas caso você tenha mais alguma, comente conosco.

Para se encerrar o tema eu não suporto mais ver jogo pela bandeirantes e entendo que sua audiência não por acaso despenca. Assim como não suporto mais seus programa e garanto que muitos pensam como eu. Bom será o dia em que não mais dependerei da televisão aberta para assistir uma partida de futebol pela televisão aberta.

Saiba Mais:

http://www.timaodecoracao.com.br/craque_neto_cospe_na_cara_do_juiz_jose_aparecido-videos_do_corinthians-ivipo-161873.htm
http://esportes.r7.com/futebol/times/palmeiras/area-publica/noticias/marcos-detona-neto-nunca-cuspi-na-cara-de-juiz-20100305.html
http://alpalombo.blogspot.com.br/2010/04/briga-de-neto-e-benjamin-no-jogo-aberto.html

Comentarista Neto perde ação por danos morais contra colega Benjamin Back


http://www.futebolinterior.com.br/futebol/Corinthians-SP/noticias/2011-01/POLEMICA!-Ronaldo-dispara-contra-comentarista-e-apresentador-da-Band
http://virgula.uol.com.br/esporte/futebol/neto-diz-que-nao-coloca-mao-no-fogo-por-milton-neves-e-renata-fan-edmundo-se-salva/
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/10/05/dunga-rebate-criticas-de-neto-e-diz-que-comentarista-da-band-nao-tem-indole.htm
https://www.youtube.com/watch?v=3Xw2rgGvKAc (Belletti mostra que não se inspira em Neto e Edmundo para se tornar um comentarista e ainda alfineta os dois.)
https://br.tv.yahoo.com/blogs/tv-esporte/den%C3%ADlson-se-irrita-com-coment%C3%A1rio-neto-sobre-foto-172625100.html
http://tvuol.uol.com.br/video/neto-perde-a-linha-com-ulisses-04028C183660E0914326

https://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/09/02/neto-insinua-negocio-com-andres-e-ronaldo-giovanelli-em-programa-de-tv/
http://www.meutimao.com.br/forum-do-corinthians/bate-papo-da-torcida/67224/a_verdade_sobre_neto_e_ronaldo_giovanelli
http://otvfoco.com.br/audiencia/video-da-hora-milton-neves-e-neto-discutem-ao-vivo/
https://br.tv.yahoo.com/blogs/tv-esporte/%C3%A1udio-da-band-vaza-e-entrega-neto-xingando-223119100.html
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/esporte/2014/10/04/felipao-se-irrita-e-ve-campanha-de-neto-e-milton-neves-contra-o-gremio.htm
http://www.futebolnaveia.com/index.php/noticias/602-valdivia-se-irrita-com-opinioes-de-neto-e-critica-comentarista-da-band-e-idolo-do-timao
http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/ricardofeltrin/978623-band-adverte-neto-e-proibe-novas-criticas-a-colegas.shtml
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/04/21/leifert-volta-a-criticar-neto-comentarista-diz-que-global-e-mascarado.jhtm
http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2013/10/17/neto-da-tapa-na-cara-de-ronaldo-por-gritar-durante-programa-ao-vivo/
http://www.futebolinterior.com.br/futebol/Corinthians-SP/noticias/2014-10/Neto-detona-Mano-Menezes-e-Corinthians-no-Donos-da-Bola-da-Band
http://www.noticiasbr.com.br/em-site-oficial-palmeiras-faz-criticas-ao-comentarista-neto-134239.html
http://vaipragalera.pop.com.br/cbf-divulga-nota-de-repudio-ao-comentarista-neto-por-xingar-a-selecao/
http://www.ospaparazzi.com.br/celebridades/ronaldo-x-neto-apos-briga-globo-desiste-de-comentarista-3474.html
http://www.oreporter.com/Tiago-Leifert-critica-Neto-em-palestra-e-comentarista-responde-mascarado-,4678898970.htmhttp://esportes.terra.com.br/palmeiras/palmeiras-confirma-veto-e-acusa-neto-de-ataques-gratuitos-e-irresponsaveis,c91126bbca304410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
http://www.meutimao.com.br/noticia/171184/comentarios_negativos_de_neto_irritam_torcedores_corinthianos

Saudades daquela época…..

Vendo atual o momento esportivo da Rede Bandeirantes de televisão eu sinto saudade daquela época em que Luciano do Vale,Silvio Luís era narrador, Rivelino era comentarista, entre outros(um timaço esportivo diga-se de passagem) e nessa emissora passava campeonato espanhol, italiano, futebol americano(NFL). Atualmente é uma emissora dependente da Globo para transmissão de seus jogos, com sua equipe esportiva totalmente parcial (Neto que o diga), jornalistas puxa-sacos. O último bom programa esportivo que valia a pena assistir era do Jorge Kajuru, depois desse o nível de qualidade baixou e muito.

Aí que saudades daquela época! Que tempo bom, que pelo visto não volta mais!

Polêmico deputado usa a Bíblia para justificar projeto que modifica o Estatuto do Desarmamento

O comércio de armas é um negócios mais lucrativos do mundo, pois gera bilhões e bilhões e há muita gente interessada nesse tipo de negócio, principalmente os fabricantes de armas que pelo visto já tem seus representantes no congresso. Por isso vamos abrir o olho, porque mesmo na guerra, na violência tem sempre alguém lucrando. Só para lembrar o tal deputado faz parte da bancada da bala. Leis como essa são apenas o reflexo do nosso atual congresso corporativista e conservador que se fortaleceu e muito nessas últimas eleições. Lembra em que você voltou e qual foi a promessa que ele te fez? Não está na hora de cobrá-lo?

Um projeto de lei de autoria de um deputado federal vem causando inúmeras discussões nas redes sociais. O PL 986/2015, proposto por Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) modifica o Estatuto do Desarmamento, flexibilizando as regras para o porte de armas.

Em sua página no Facebook, o deputado usou um versículo bíblico para justificar seu projeto: “’Se o ladrão for achado roubando e for morto, o que o feriu não será culpado do sangue’ (Êxodo 22:2). Em outras palavras, bandido bom é bandido morto”, afirma o deputado.

Integrante do grupo de parlamentares chamado de “bancada da bala”, Peninha disse ainda que, uma vez “desamparados pela lei dos homens, [os cidadãos estão] amparados pela lei de Deus”, referindo-se ao versículo do Velho Testamento.

O PL 986/15 propõe alterações profundas ao Estatuto do Desarmamento, criando facilidades para o porte de armas por civis. A atual legislação, de 2003, restringiu o acesso a armas de fogo, impondo critérios técnicos para aquisição. Além disso, criou um banco de dados de armamentos nacional, a fim de contribuir com a investigação de crimes.

Entre os detalhes do projeto estão o fim da necessidade de renovação do registro da arma, o fim da obrigação de exames psicológicos periódicos e técnicos, além de desobrigar os portadores a apresentarem novos atestados de antecedentes em períodos pré-definidos.

O projeto ainda altera de seis para nove o número de armas permitidas por cidadão, e aumenta o limite de munições por arma registrada, passando de 50 por ano para 50 por mês, segundo informações do jornalista Leonardo Sakamoto, colunista do Uol.

Na página do deputado no Facebook, diversos comentários mostram o quanto a sociedade está dividida sobre o tema. Alguns internautas se mostram favoráveis ao projeto, enquanto outros demonstram contrariedade com a proposta.

Fonte: Gospel+

Justiça determina suspensão da rádio Vida por conta de locação da programação para igreja

Não tenho a menor dúvida de que a Igreja Evangélica em geral ela é responsável pela concentração dos meios de comunicação em nosso país e a bancada evangélica está aí para isso: lutar por mais concessão de mídia para as Igrejas venderem seu “peixe” gospel. Notícias como essas só me faz refletir na necessidade urgente de discutirmos uma reforma na lei de concessão dos meios de comunicação pois já passou da hora diga-se de passagem. Você liga na televisão é só canal de crente, liga no rádio e só estação de crente, ambos pedindo dinheiro. Graças a Deus existe a internet como alternativo porque ficaria difícil aguentar esses “pregadores” midiáticos. Falando em meios de comunicação se a concessão é pública porque esses grupos que controlam a mídia a usam para fins comerciais? A finalidade não deveria ser informativa e/ou educativa?

A Justiça Federal determinou a suspensão das transmissões da rádio Vida FM 96,5 em São Paulo, após uma ação do Ministério Público que tinha como alvo o aluguel da emissora para a Comunidade Cristã Paz e Vida, liderada pelo pastor Juanribe Pagliarin.

A rádio Vida FM é de propriedade do evangelista e advogado Carlos Apolinário, ex-deputado federal e membro da Assembleia de Deus. Durante janeiro de 2009 e dezembro de 2013, locou a programação da emissora por R$ 300 mil mensais à Paz e Vida.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, em 2014 o valor foi reajustado para R$ 480 mil, mas a parceria foi encerrada em março do mesmo ano, devido a uma interrupção das transmissões e a lacração dos equipamentos da emissora por uma decisão da Justiça Federal de Mogi das Cruzes (SP).

O motivo da interrupção das transmissões foi a acusação de que a Vida tinha uma torre de retransmissão ilegal na cidade, usada para potencializar o sinal da emissora e fazê-la alcançar toda a Região Metropolitana de São Paulo.

Originalmente, a concessão da Vida FM permite que a emissora transmita a partir de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, onde está instalada uma antena. O estúdio da rádio, no entanto, fica no bairro de Santana, na zona norte da capital paulista, e a torre em Mogi das Cruzes.

Por esses motivos, a Justiça entendeu que havia irregularidades e determinou o fechamento da emissora há pouco mais de um ano. Apolinário recorreu da decisão e teve seu recurso aceito. A partir daí, inaugurou uma nova programação na emissora, sem locar os horários para nenhuma denominação.

A decisão proferida pela juíza federal Flávia Serizawa e Silva a partir da ação cível do Ministério Público com foco na locação dos horários, determinou a interrupção do sinal da emissora e também o bloqueio dos bens do proprietário, Apolinário, e do antigo locatário, Pagliarin.

“Há dupla usurpação de bem público pela rádio Vida, que ampliou sem autorização sua potência […] e transferiu seu sistema irradiante para Mogi de forma a atingir toda a Grande São Paulo; e [também] ‘alugou’ sua concessão mediante vultoso ganho financeiro”, escreveu a juíza.

Porém, a alegação de Apolinário é que o aluguel da emissora já não acontece há mais de um ano e que sua torre é considerada legal pela Justiça, que acatou seu recurso apresentado em março passado.

“O procurador entendeu que uma concessão não poderia ser arrendada, algo completamente sem fundamento jurídico”, afirmou Apolinário à Folha. “Se a tese dele fosse verdadeira, não poderia ter a rádio Bradesco, que é um banco, não uma rádio. Qual crime eu cometi, se eu paguei todos os impostos? É crime ganhar dinheiro?”, questionou.

O empresário afirmou ainda que a própria Justiça já havia reconhecido a legalidade de seu retransmissor em Mogi das Cruzes: “Eu consegui uma autorização da Justiça para a antena em Mogi, eu não estava lá de bobo alegre, não […] Essa ação cível me deixou sem um tostão no bolso. Estou arrumando dinheiro emprestado para pagar dívida e funcionário. Você não sabe o sufoco que estou passando”, lamentou.

A Redação do Gospel+ entrou em contato por telefone com a assessoria de imprensa da emissora para colher um posicionamento. Diego Mendonza, jornalista da Vida FM, afirmou que a rádio já recorreu da nova decisão e continua com sua programação no ar normalmente.

Fonte: Portal Gospelmais notícias

Pastor Silas Malafaia anuncia nova campanha em parceria com o polêmico Morris Cerullo

O pastor Silas Malafaia anunciou ontem, 27 de abril, que o evangelista Morris Cerullo estará novamente no programa Vitória em Cristo, fazendo uma nova campanha.

A edição do programa Vitória em Cristo com a participação de Cerullo irá ao ar no próximo sábado, 02 de maio, nas emissoras RedeTV! (09h00) e Bandeirantes (12h00).

“Assista e divulgue! Próximo sábado, pastor Morris Cerullo libera uma tremenda palavra profética para abençoar sua vida, em nosso programa de TV. Não perca! Há muito tempo não vejo uma palavra profética tão poderosa quanto a que o pastor Morris Cerullo liberou no programa que vai ser exibido no próximo sábado”, escreveu o pastor Malafaia em seu perfil no Twitter.

O anúncio da nova participação de Cerullo no Vitória em Cristo foi recebido de forma negativa por alguns internautas, que criticaram a iniciativa. “Unção, né? $ei!”, escreveu uma internauta.

Na sequência, outra usuária do microblog questionou Malafaia sobre os motivos da visita de Cerullo: “Quanto vai ser dessa vez?”, perguntou, fazendo referência à campanha de arrecadação lançada anos atrás, sob a mesma aura de “palavra profética” e que custava uma oferta de R$ 900,00.
Morris Cerullo é um conhecido pregador da teologia da prosperidade norte-americano que já esteve no Brasil diversas vezes. O pastor Silas Malafaia tem sido um de seus principais parceiros ministeriais por aqui, e já o convidou várias vezes para seu programa Vitória em Cristo.

Há alguns anos, o pastor John Paul Warren, um reconhecido líder da terceira geração de assembleianos norte-americanos e que já trabalhou para Cerullo em parceria no seu ministério, entrou com uma ação na Justiça contra a organização do televangelista, depois de tê-lo confrontado quanto à maneira “antiética e as técnicas que ele usa para recolher ofertas do povo”.

A ação foi movida em maio de 2000 na Corte Superior do condado de San Diego e aceita, sendo esta a segunda ação judicial movida contra ele. Warren afirma ainda que Cerullo se apresenta como “doutor Cerullo” onde quer que seja, mesmo que não tenha nenhuma formação acadêmica e nem mesmo sequer merecimento para ser chamado como tal.

Fonte: Portal Gospelmais notícias

Polêmico pastor afirma que desenho animado Pokémon estimula homossexualidade nas crianças

Eu sempre assisti Pokémon quando criança e posso garantir a qualquer um que não houve nenhuma influência quanto a minha orientação sexual.  Eita gente paranoica, não sabem ver outra coisa a não ser demônio e homossexualismo em tudo. Cheguei a conclusão de que todo homofóbico é uma pessoa enrustida, porque não existe outra explicação por essa obsessão.

O polêmico pastor Creflo Dollar, pregador da teologia da prosperidade, afirmou que o desenho infantil Pokémon é o responsável pela opção homossexual de muitos jovens e adolescentes.

Segundo o pastor, o desenho foi projetado para transformar crianças em gays, como parte da chamada “agenda gay”. O Ministério Creflo Dollar divulgou um material recentemente dizendo que os adolescentes do final dos anos 80 e 90 “tinham sua sexualidade distorcida por Ash e seus amigos frutados”, uma referência a personagens de Pokémon.

Dollar afirma que a estreita relação mantida pelos personagens Ash e Brock era um sinal da “agenda gay” no desenho animado, segundo informações do Patheos.

De acordo com o site Wikipedia,o desenho animado já havia sido criticado por alguns cristãos por causa de temas ocultos e violência usadas nas histórias, além do conceito de “evolução Pokémon”, que algumas pessoas interpretavam como sendo contrário ao relato da criação bíblica em Gênesis.

Dollar é uma figura controversa que prega a teologia da prosperidade, incentivando fiéis a fazerem doações vultosas, alegando que estas doações retornarão em forma de bênçãos materiais.

Recentemente, o pastor de nome curioso se tornou manchete em todo o mundo por causa de sua campanha de arrecadação para compra de um jato executivo no valor de mais de R$ 200 milhões.

A repercussão da iniciativa de Creflo Dollar foi tão negativa, com manifestações contrárias por parte de outros líderes cristãos, que o pastor da prosperidade desistiu da campanha e retirou o site de arrecadação do ar.

Dollar é o fundador e líder da megaigreja World Changers International, em Atlanta, Geórgia (EUA), e é conhecido por levar uma vida luxuosa: vive em uma mansão de R$ 8 milhões, passa férias em um apartamento em Manhattan, em Nova York, e anda em um luxuoso carro Rolls-Royce.

As pedras estão clamando! Deus é bom! Quem tem ouvidos para ouvir ouça!

A igreja evangélica é legitimadora da corrupção

Obs: Nem tudo que está escrito eu concordo com o autor, pelo contrário acredito que a Igreja faz pouca ação social e deveria ser mais atuante não somente na área social, mas também na ação política e cultural. De nenhuma maneira acredito que a Igreja Evangélica está substituindo a ação do Estado e que ambos são aliados muito pelo contrário vejo uma disputa para ver quem ganha o coração das pessoas. Não vejo nenhum subsídio para tal argumento apenas uma opinião pessoal do autor da qual eu respeito mas não concordo nessas questão. Portanto aconselho a vocês lerem o texto de forma crítica.
Por: Henrique Moraes Ziller
A afirmação que se faz no título desse artigo fundamenta-se em cinco percepções acerca da presença da Igreja Evangélica na nação brasileira, relativamente a sua atuação.
Em primeiro lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque não a denuncia. Não concebe que deva encarnar a função profética, relega ao segundo plano as questões sócio-políticas, e não se manifesta sobre aquela que é a maior manifestação do mal nas terras brasileiras: a corrupção. Não há denúncia.
Em segundo lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque sua ação social substitui a ação do Estado, não denuncia a situação e não exige que o Poder Público desempenhe suas obrigações. Se por um breve momento a Igreja Evangélica Brasileira deixasse de realizar suas ações de assistência social, o País se tornaria um caos, imediatamente. A distribuição da renda, consubstanciada na distribuição de cestas básicas e demais ações similares, a recuperação e inserção social, consubstanciadas nos trabalhos das inúmeras casas de recuperação, a promoção do ensino, por intermédio de milhares de escolas confessionais, o cuidado com a criança, realizado por creches e pela própria Escola Dominical, tudo isso, são funções do Estado negligente que não as realiza. Na medida em que a Igreja Evangélica faz tudo isso – e jamais deve deixar de fazer – sem a devida e obrigatória participação do Estado, e não denuncia a gravidade do fato, está sendo cúmplice de governantes e parlamentares criminosos, que utilizam em benefício próprio os recursos que deveriam ser destinados a essas atividades.
Em terceiro lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque se associa ao Poder Público sem a crítica adequada. Seus líderes sobem nos palanques políticos, impõem as mãos sobre as cabeças de gente cujo pensamento está voltado apenas para seus próprios interesses e para o crime, dá e recebe condecorações de e para gente sem a menor credencial ética para isso, cede os púlpitos a bandidos, enfim, associa-se a gente que deveria estar presa, mas que usufrui da liberdade que o seu poder lhes permite adquirir. Aqueles que deveriam ser alvo de denúncia e profetismo por parte da Igreja são seus grandes amigos e aliados.
Em quarto lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque não desenvolve ações consistentes de combate à corrupção. E nem poderia ser diferente, visto que ela nem mesmo a denuncia. Enfrentar esse mal é obrigação, mas nada faz a respeito.
Em quinto lugar, a Igreja Evangélica Brasileira é legitimadora da corrupção porque a pratica desavergonhadamente.
À denúncia acima pronunciada segue-se, necessariamente, a proposta de ação.

1. Para denunciar a corrupção nos púlpitos, e perante a nação, obrigação inadiável da Igreja Evangélica Brasileira, é necessário colocar ordem dentro de casa: transparência das contas. Igrejas precisam publicar seus balancetes e prestar contas do que fazem com os dinheiros de seus membros, se quiserem ter credibilidade e autoridade para profetizar contra o mau uso dos recursos pelo Poder Público. Os líderes de igreja não podem submeter-se apenas à prestação de contas – inevitável e certa – diante de Deus. Precisam entender o momento em que o País se encontra e dar o exemplo. Transparência, eis a exigência.

2. A Igreja não pode deixar de fazer ação social, mas tem que cobrar a ação do Governo, o emprego das verbas públicas nos programas sociais e as ações que promovam a distribuição de renda. Precisa-se, antes de mais nada, de informações acerca de todo o esforço que a Igreja Evangélica Brasileira está fazendo para amenizar a situação de dificuldade em que vive grande parte da nação. O Governo tem que conhecer a enorme dimensão dessas ações, e seu alcance. Trabalho que dá credibilidade para cobrar do Governo que faça a sua parte, em particular impedindo que o dinheiro público seja desviado para atender a interesses privados. A Igreja não pode substituir a ação do Estado, como ocorre hoje; esse esforço tem que ser complementar. O Estado tem a obrigação de zelar por seus cidadãos, a Igreja, de amar o próximo. O trabalho da Igreja não exime o Estado de sua responsabilidade. No entanto, a última coisa que se deve pleitear é a parceria na qual as igrejas recebam mais verbas públicas para a realização de ações de cunho social. Há generosidade e recursos suficientes para contribuir com as obras das Igrejas. Não se rejeitam parcerias com o Poder Público, mas elas só podem se estabelecer fundamentadas em sólidos sistemas de controle e transparência. Em parceria com o Poder Público, a Igreja tem demonstrado que é engolida pelo mesmo mal que assola a Nação.

3. Não há outra possibilidade, nesse momento, senão o rompimento radical com as práticas que a Igreja Evangélica Brasileira tem adotado em relação aos seus representantes no Poder Executivo e no Poder Legislativo. Se eles querem ir às igrejas, ou se mesmo já são membros, que se assentem nos bancos e ouçam, em silêncio. Se quiserem conversar com esse povo sobre política, que se marquem reuniões específicas para isso, e que nunca se tratem tais assuntos em cultos. Não se pode mais chamá-los aos púlpitos e impor sobre eles as mãos, manipulando a compreensão dos membros. Se querem oração que recebam-na nos gabinetes, pois o Deus que ouve em secreto em secreto os responderá. Pastores não devem receber condecorações das mãos de criminosos travestidos de prefeitos e parlamentares, há que se ter o mínimo de decência e discernimento.

4. A Igreja precisa adentrar o espaço público aberto a ela e a toda a comunidade. Participar dos Conselhos Municipais de Políticas Públicas criados por lei para exercer o controle das ações públicas em áreas como a educação, a saúde e a assistência social, entre outras. Pastores devem incentivar seus membros a participar, promover treinamento para eles, e facilitar-lhes o acesso a estas instâncias de participação política. Fazendo isso, a Igreja estará garantindo a merenda escolar para seus próprios filhos – e demais crianças de suas cidades, o salário adequado para os professores, os recursos para as entidades de assistência social, os programas de enfrentamento de moléstias, o dinheiro para a farmácia básica, entre tantas outras possibilidades. A legislação brasileira tem criado esses conselhos, dos quais devem fazer parte representantes da sociedade civil organizada. Espaço absolutamente adequado para a ação consistente da entidade que mais faz ação social nesse País, a Igreja Evangélica Brasileira.

5. Quanto à participação na corrupção desenfreada nesse País, já conhecida há tanto tempo, e vergonhosamente evidenciada, por exemplo, na CPMI dos Sanguessugas, é necessário, em arrependimento e quebrantamento, pedir perdão. Pedir perdão a Deus e à Nação, pois esperava-se muito mais da Igreja Evangélica Brasileira. Sobre ela pesa duro juízo, por suas ações, por sua acomodação, por sua omissão cúmplice. Pois, ao invés de destruir as obras do diabo, tornou-se partícipe delas.

*Henrique Moraes Ziller – membro da Igreja Metodista da Asa Sul, em Brasília – DF, é Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União e Presidente do Instituto de Fiscalização e Controle (www.adoteummunicipio.org.br)

Fonte: [ Artes Theologicas ] publicado no blog bereianos.blogspot.com.br

Sou professora. Estou em greve. E explico o porquê

O aluno não te respeita, os pais dos alunos também não te respeita, o Estado não te respeita, a sociedade não te respeita. Me solidarizo com essa professora porque não é fácil ser professor no Brasil muitos são os desafios e quase nulo os incentivos. Se eu não tivesse amor pelo que faço dificilmente seria professor.
Vejam a matéria na integra:

Sou professora do Estado de SP desde 2009. E já mergulhei na divisão em “categorias”. Entrei como “categoria L”, ou seja, não-concursada, e pegava apenas aulas que “sobravam” dos efetivos.

Essa categoria não existe mais, foi substituída pela “categoria O”, onde está a maioria dos contratados. A categoria “O” é o que há de mais precário na rede: só pode ter duas faltas por ano, não tem direito a usar a assistência médica do estado (Iamspe), não tem direito à aposentadoria profissional (SPPrev), após um ano de contrato deve cumprir “geladeira” por 40 dias, e após dois anos de contrato deve cumprir a “duzentena” (200 dias sem poder pegar aula, ou seja, quase um ano forçadamente desempregado). Nessa situação de “O”, estão “só” cerca de 50 mil professores da rede estadual. Como alguns colegas me disseram: para o governo, “somos uma sopa de letrinhas”.

Está bom ou quer mais? Tem mais.

A gente leva um susto quando entra na rede. Na licenciatura, muito professor (que está sem entrar na sala de aula de ensino fundamental e médio há uns 15 anos) nos diz que o problema da escola pública são as aulas “tradicionais”, sem imaginação, sem criatividade. Que o problema está na forma de ensinar, “conteudista” (com “decoreba”) e não “construtivista” e por aí vai.

Não é que essas coisas não sejam problemas, porém o buraco é mais embaixo. Vou explicar melhor: é certo que é difícil falar de Revolução Francesa para jovens que estão mais interessados em outras coisas (em muitas outras coisas), e que não veem como saber algo que aconteceu em 1789 possa fazer alguma diferença em 2015, por exemplo. Mas mais difícil ainda é conseguir falar 5 minutos em uma sala lotada com 40 jovens ou mais, em um dia de verão, com um ventilador apenas funcionando e sem água nas torneiras.
É complicado explicar como funcionam os “três poderes” no Brasil enquanto grande parte dos estudantes insiste que “político é tudo ladrão” e que por isso não interessa nem saber como funciona o sistema, “pois só o que eles fazem é roubar”. Mas mais complicado ainda é lidar com bombas que explodem nos banheiros, brigas por motivos fúteis (escapei algumas vezes, e por pouco, de cadeiradas e de um soco na cara), fogo quase diário nas lixeiras, xingamentos variados (muitas vezes vindos dos pais dos alunos e não dos alunos), reclamações da coordenação e da direção de que você “não consegue controlar a sala”, como se esse fosse o único objetivo da nossa formação e trabalho.
O buraco é mais embaixo quando você tem que lidar com alunos especiais em sala sem qualquer formação ou material próprio para isso (e junto com outros 40 jovens pedindo atenção); quando não tem como imprimir textos para leitura, imagens, ou mesmo provas, porque não tem toner nem folha de papel, e aí você imprime com seu salário; quando você tem que disputar a tapa com outros professores a única sala de vídeo que há na escola; quando você quer trabalhar em conjunto com outras disciplinas, mas não há tempo para conversar com os outros professores; quando o mato da escola está altíssimo e não tem verba para cortar; quando não tem papel higiênico; quando ninguém limpou as salas porque as moças da limpeza são terceirizadas, a empresa declarou falência e elas não recebem salário há dois meses; quando a cozinha foi terceirizada e enquanto não chegam as novas trabalhadoras precarizadas os alunos tem que comer bolachas com manteiga; quando mais da metade de seus colegas toma estimulante ou fluoxetina para aguentar o tranco de dar aulas em duas ou três escolas diferentes, das 7h da matina às 23h; quando seu salário, mesmo trabalhando em duas escolas diferentes, cerca de 40 horas por semana (40 horas por semana são as cumpridas na escola, não as de preparação e planejamento de aulas, correção de trabalhos – essas, me arrisco a dizer, ultrapassam esse tempo em umas 15 horas a mais), com cerca de 700 alunos, não chega a R$ 2.600.
Está bom ou quer mais? Tem mais.

Este ano, a situação que já era essa que contei acima, piorou. O governador Geraldo Alckmin, dando continuidade ao cuidadoso processo de destruição da escola pública iniciado nos governos anteriores, fechou cerca de 3.000 salas de aula (qualquer sala com menos de 30 alunos inscritos no começo do ano foi fechada e seus alunos redistribuídos em outras), extinguiu cargos de coordenação, remanejou funcionários que tinham mais de 20 anos de escola (na minha escola, a “Tia Cris“, funcionária de gerações e gerações na escola, foi remanejada para outra, e a choradeira que assisti, entre alunos e professores, foi de cortar o coração), cortou verbas (de pintura, jardinagem, folhas de sulfite, papel higiênico, sabonete, toner, consertos em geral, infra-estrutura das salas, etc), forçou a duzentena na “categoria O” e decretou “reajuste zero” para os professores, sem cobrir sequer a inflação do período.

Quer mais ou está bom?
Ah, não tem como esquecer o famigerado “bônus” cópia bizarra de uma política norte-americana de premiação de professores conforme resultados de alunos, resultado esse medido em uma prova apenas (ora, mas não éramos construtivistas?). Um bônus que pune escolas com problemas sérios (culpa dos professores?), e premia apenas parte da rede, como se apenas alguns colegas tivessem trabalhado e outros não. Dito isso, que solução temos nós, profissionais da educação, a não ser entrar em greve?

Entrar em greve significa ter desconto de salário, ter faltas no prontuário, ter que repor as aulas em sábados, contraturnos ou recesso, ouvir de pais e alunos que “professor ganha bem, tem férias de 30 dias e reclama de barriga cheia”, ouvir de colegas de trabalho que “professor grevista gosta é de ficar dormindo em casa enquanto os outros trabalham”, visitar escolas com comando de greve e ter que explicar o que está fazendo para os policiais que a diretora chamou (não aconteceu comigo, mas com vários colegas), acompanhar as negociações na Assembleia Legislativa e na Secretaria de Educação, aguardando horas na chuva para ver o que o governo ofereceu e sair de lá chateado porque não querem nem conversar, ir a todas as Assembleias na sexta, com mais de 60 mil professores, e nenhuma TV ou jornal dar sequer uma linha (e quando dá, não escuta nenhum professor, apenas reproduz a pauta do governo).

Entrar em greve é receber também apoio de muita gente, inclusive alunos, que quando resolvem entrar na briga também (faltando no dia das Assembleias, criando debates e discussão de ideias, acompanhando os passos dos professores) sofrem repressão nas escolas (alguns colegas marcam provas justamente nesse dia, algumas direções recusam os pedidos de debate dos alunos, alguns chegam a receber advertências e telefonemas para os pais), com direções e supervisões (que em maioria são cargos indicados) que nos acusam de “fazer a cabeça” dos estudantes ou de “atrapalhar” o aprendizado.

Entrar em greve é ter que lidar com a desconfiança no principal sindicato (enquanto os outros sindicatos se reunem secretamente com o governo no meio da greve), pois a sua presidente terminou uma greve em 2013 contra a vontade de grande parte dos professores, aceitando migalhas do governo: o fim da quarentena, um concurso público e a inclusão do “categoria O” no Iamspe, dos quais o governo só cumpriu um (e mesmo assim, precariamente, pois grande parte dos professores que iriam ser chamados ainda não foram e estão trabalhando como contratados). É ter que estar com um olho no governo e outro no sindicato.

E, mesmo assim, com tudo isso e apesar de tudo isso: estamos em greve. Estou em greve.

Dessa vez, tudo parece diferente das outras: tem muita gente nas redes sociais nos ouvindo (embora na imprensa tradicional tudo continue como sempre foi), nos apoiando, tem muito aluno participando, tem muito colega que disse que nunca mais parava por causa do sindicato, parado.

Tem muita gente exigindo uma postura firme do sindicato, da presidente, dos partidos. Tem gente cantando “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” nas Assembleias. Tem gente discutindo a importância de uma escola pública de qualidade. Por isso, dessa vez estou acreditando firmemente que “não tem arrego”.

Escrevo este texto na véspera da negociação com o governo (que se encerrou no início da tarde de quinta-feira 23 de abril e não resultou em nenhum avanço) e da nossa importante assembleia de sexta. As definições dessa semana não apenas podem decidir o futuro da categoria de professores, mas o futuro da escola pública. Aguardemos.

(Renata Hummel é professora de sociologia na rede estadual paulista. Graduada – bacharel e licenciada – em ciências sociais pela PUC-SP , com especialização em história, sociedade e cultura pela PUC-SP. Também foi colega dos editores de FAROFAFÁ Samuel no curso de jornalismo da ECA-USP.)

Fonte: Literatortura

Quais os limites da Teologia da Prosperidade de Silas Malafaia?

Excelente matéria publicada pelo blog as pedras clamas, e a respostas todos sabem: a lixologia da prosperidade de Silas Malafaia não tem limite.

Na última semana, mais uma vez Silas Malafaia esteve em evidência na mídia brasileira. Não só por sua participação em mais um programa global, mas também porque sua igreja recebeu novamente a visita do pregador americano Morris Cerullo.

Para os menos avisados, Cerullo é um dos pais da Teologia da Prosperidade.

Malafaia não esconde que Cerullo lhe é uma influência direta, em se tratando das mudanças teológicas em seu ministério televisivo nas décadas de 90 e anos 2000. Todos nós já sabemos: Malafaia não é o mesmo, tanto no visual como nos seus valores, e muito menos teologicamente.

O homem que criticava a Globo, afirmando que o canal era um instrumento de satanás, hoje defende suas novelas e até se tornou uma das atrações da programação.

Nas questões teológicas, o mesmo Silas passou por grandes transformações. Hoje Silas defende com unhas e dentes que a igreja deve prosperar e que os membros devem desafiar a Deus através de seus sacrifícios financeiros.

Silas Malafaia se tornou multiforme. Atira para todos os lados, chegando a afirmar que o reino de Deus é business. Isso é facilmente percebível na sua constante luta por se tornar uma personalidade no meio midiático.

Para isso, a fórmula encontrada foi lutar pela família, através de um combate direto contra os movimentos LGTB, chegando ao ponto do mesmo afirmar ser a voz dos evangélicos no Brasil.

Na última quinta-feira nós do MEEB (Movimento pela Ética Evangélica Brasileira) estivemos diante da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, igreja da qual Malafaia é pastor e que estaria recebendo Morris Cerullo para mais uma das suas conferências a respeito da Teologia da Prosperidade.

Como sempre fazemos, estendemos nossas faixas para que todos que passassem pudessem lè-las e meditar sobre aquilo que levamos. Nosso objetivo é levar um pouco de consciência ao meio evangélico, que caminha por trilhos tortuosos, principalmente na sua teologia e na sua identidade.

Nossa participação nesse evento foi de grande valia. Só é possível entender Malafaia se você estiver próximo ao universo que o cerca. Isso nós conseguimos captar, estando de fronte à sua igreja, em uma atitude de contradição aos seus ensinamentos.

Fomos hostilizados, ameaçados como sempre somos em vários dos eventos nos quais participamos como movimento. Porém desta vez houve um ingrediente especial: o número de pessoas que nos hostilizou e que por diversas vezes repetiu que nós éramos invejosos por causa do sucesso de Silas.

Em alguns momentos, chegamos a imaginar que o público iria cuspir em nós, ou até nos espancar, tamanha era a demonstração de repulsa das pessoas para com nosso ato. E olha que nossas faixas nada têm a dizer fora chamar o povo à reflexão.

Aos poucos fomos percebendo os porquês das atitudes. Subitamente, fomos cercados por viaturas policiais, fomos informados de que havia um grupo protestando e promovendo desordem no local.

É preciso dizer que estávamos presentes em quatro pessoas, diante de uma multidão de milhares de pessoas. O policial que veio atender a tal ocorrência, ao nos ver, logo concluiu que não oferecíamos ameaça alguma, a não ser na consciência daqueles que nos cercavam. O mesmo teve uma atitude até que engraçada, dispensando o reforço policial que também chegava ao local.

Dá para imaginar o que foi dito na chamada policial sobre nós.

A pergunta que faço: o que temos para ameaçar tão grande ministério, tão grande pastor?

A resposta veio logo, quando um grupo de homens nos cercou e com o dedo em riste nos perguntou: “quem são vocês? Como ousam? Esse ministério tem mais de trinta anos, e ninguém nunca ousou vir aqui na frente!”

Aí está a resposta.

Silas Malafaia e as principais lideranças do meio pentecostal e neopentecostal não se acham na posição de serem questionados ou criticados por seus atos, ideias e teologia, pois se colocam em uma posição especial quanto às demais lideranças evangélicas.

É preciso afirmar em alto e bom tom que Silas Malafaia não representa os evangélicos brasileiros, pois a Igreja não se deixa representar por uma única fonte, e logicamente, não se deixaria representar por Silas Malafaia e sua Teologia da Prosperidade.

É preciso dizer que muitas são as igrejas e lideranças contrárias a essa teologia, pois representam uma Igreja que assume a sua responsabilidade social, bíblica para com o mundo. Uma responsabilidade que é cumprida através do amor, da justiça e da paz que está em Cristo. Uma Igreja que afirma que as essências do Evangelho não estão simplesmente no ter, mas no caráter cristão de sermos imitadores de Cristo.

Nesse sentido, temos que falar em alto e bom tom que Silas Malafaia fala por si só, fala por seus interesses, fala por sua ganância de conquistar mais e mais tesouros nesta terra. Para isso, não está medindo esforços nem financeiros, nem midiáticos.

É preciso que todos saibam essas verdades. Nós do MEEB reconhecemos que somos insignificantes diante do universo que cerca essas lideranças, porém vamos continuar exercendo nosso ministério profético, que é o de denunciar a realidade desses ministérios e dessas lideranças.

Não vamos nos calar. Vamos continuar a proclamar “voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar!”,

A Deus toda a glória.

Fonte: https://pedrasclamam.wordpress.com/2015/04/27/quais-os-limites-da-teologia-da-prosperidade-de-silas-malafaia/

Também quero “comemorar”

Artigo polêmico escrito por Gustavo Moreira do blog História e Política com o artigo “Também quero comemorar” em referência ao aniversário de 50 anos da Rede Globo. É para se refletir:

Também quero “comemorar”

Durante o último final de semana, assisti, em decorrência de uma circunstancial falta de opção, alguns trechos das comemorações dos 50 anos da Rede Globo.  Não deixei de me surpreender um pouco com o empenho demonstrado por William Bonner e outros empregados da emissora em livrar a empresa do estigma de pilar da ditadura de 1964.  Veio à minha lembrança, logo nos primeiros momentos, um episódio em que Roberto Irineu Marinho, gestor do grupo desde 2003, manifestou grande irritação pela exibição de um programa em que, segundo ele, aquele regime foi retratado como se não tivesse feito “nada de bom”.  Aliás, agradeço desde já a quem se dispuser a localizar o incidente no tempo e no espaço.  Não custa nada, e é bastante prazeroso, refrescar um punhado de memórias e destroçar certas ilusões.
          Caso ignorasse o papel do jornalismo “global” como mais poderoso agente na formação da opinião pública no país, eu riria muito das tentativas de vários repórteres de destacar as estratégias que supostamente empregaram, na juventude, para se esquivar da conjuntura de arbítrio das décadas de 70 e 80. Um deles, de quem omito o nome por simples esquecimento, chegou a declarar que “nós dávamos a versão oficial porque éramos obrigados”.  Não pretendo, entretanto, inquirir nenhum jornalista sobre como, apesar de seu fervoroso espírito democrático, alcançou degraus tão elevados e tão bem remunerados na carreira.  Desejo, ao invés disto, participar modestamente, ao meu estilo, da entusiástica celebração do cinquentenário.
        Muito já se disse, em obras acadêmicas e discursos políticos, sobre a associação permanente entre as Organizações Globo e os múltiplos poderes oligárquicos, ou a respeito de seu servilismo diante de uma série de interesses, principalmente estrangeiros.  Não tendo pesquisa própria que acrescente qualquer coisa de relevante ao tema, resgato então, para os novos e para os velhos, duas páginas de um clássico de Nelson Werneck Sodré (1911-1999).  O texto revela de maneira magistral a extensão dos danos causados pelo controle dos meios de comunicação de massa por um pequeno número de famílias que ocupam quase todos os espaços e ditam a quase todos os profissionais do ramo sua linha editorial. Em suma, o modelo que a militância conservadora, na prática, se apresenta para defender até a morte em nome da liberdade.                        
           
     Em depoimento numa cadeira de televisão e rádio¹, o deputado João Calmon revelou que, “de fevereiro até novembro de 1965, o Grupo Time-Life tinha remetido ao Grupo Roberto Marinho (TV-Globo) nada menos que 2.838.613,28 dólares, correspondendo, em moeda brasileira, a, aproximadamente, 6 bilhões e 145 milhões de cruzeiros! Uma média de quase 700 milhões por mês!” Revelou, mais: “Ante a demora do Governo em dar solução aos acordos Globo-Time-Life, o sr. Nascimento Brito procurou fazer coisa idêntica com o grupo radiofônico da ABC, ou da CBS, tenho a impressão de que com o ABC, norte-americano.  A nossa campanha constitui-se, para o sr. Nascimento Brito², um desastre, e daí o fato de ter-se aliado, de imediato, ao Grupo Globo contra nós.  A verdade é que esse último estava atolado num mar de dólares, e o primeiro preparava-se para mergulhar no mesmo mar”.  Em outro trecho: “Disse-me, ao telefone, o sr. Brito que os coronéis invadiriam os escritórios dos jornais, revolveriam os livros de contabilidade, pesquisariam a escrita.  Eu lhe respondi que quem não tem podres não tinha por que se apavorar.  Ele declarou que não tinha podres e eu adiantei que então não tinha por que temer a devassa”.  Uma delícia, como se vê.  Pois o Jornal do Brasillevara a sua adesão ao problema da instalação de imprensa genuinamente estrangeira aqui ao limite de escrever que “se o New York Times resolvesse imprimir no Rio de Janeiro, para distribuição gratuita, uma edição em português com os anúncios autorizados em Nova Iorque”, sua resposta seria “Quem tem eficiência pode competir em qualidade.  Que venha o New York Times“.  Presunção, ignorância ou cinismo?
       Aludia o deputado João Calmon, também, à forma como o capital da TV-Globo fora integralizado: “Inicialmente, esse capital foi de 500 milhões e passou, depois, a 650 milhões.  A quota inicial do sr. Marinho era de 300 milhões, que ele integralizou de forma um tanto pitoresca, para não dizer escandalosa: um equipamento completo de estação de TV, RCA Victor, no valor de 160 milhões de cruzeiros, especificado na licença de importação nº DG/60-7 484 18 056.  Esse equipamento fora adquirido com câmbio privilegiado, pagando apenas 1/3 da cotação do dólar concedida às demais estações de TV.  Roberto Marinho deu, como parte da sua quota, um bem que não era seu, mas sim da Rádio Globo S.A.  E continua não sendo dele porque continua sendo da Rádio Globo S.A., conforme se vê no Diário Oficial de 5-5-65, que publicou a isenção de imposto para importação desse material da TV-Globo.  E a relação do material está encimada por este subtítulo: “Relação do material a ser importado pela Rádio Globo S.A.”  Essa proeza do sr. Marinho não foi superada, até hoje, por ninguém.  Mas eu vou, como deputado, pedir informações sobre esse caso.  Aliás, Marinho integralizou sua quota de capital com valores curiosos, como 150 toneladas de ferro, 3 mil sacos de cimento, 2500 tábuas, 400 m³ de pedras, 400 m³ de areia, 500 kg de arame preto, 660 de pregos, 2 betoneiras e 10 martelos a 700 cruzeiros cada um…”  Repetia-se, pois, o caso da velha rotativa Goss…
          O caso das ligações de O Globo com o consórcio norte-americano Time-Life, que motivou a campanha comandada pelo deputado João Calmon vinha coroar situação que se iniciara, entretanto, muito antes, nos fins de 1965, quando começaram a transpirar as compras de jornais, emissoras de rádio, oficinas de impressão, estações de televisão, por grupos estrangeiros.  Em S. Paulo, antigo criador de aves e ovos, Otávio Frias de Oliveira, tornava-se, por singular passe de mágica, proprietário da empresa jornalística Folha de S. Paulo, que mantinha três diários dos mais importantes da capital paulista.  As operações em torno das emissoras de televisão e de rádio- redes inteiras passando, da noite para o dia, às mãos de testas de ferro de grupos econômicos estrangeiros, já não eram mantidas em segredo.
 
Notas:
1-Segundo o autor, a entrevista foi publicada n’O Cruzeiro de 2 de abril de 1966, que serviu de fonte para o livro.
2-Manuel Francisco do Nascimento Brito era proprietário do Jornal do Brasil
 
(Ver Nelson Werneck Sodré. História da imprensa no Brasil, 4a edição.  Rio de Janeiro: Mauad, 1999, p. 439-440)